Com a chegada do período quente, o uso das piscinas em condomínio fica muito mais intensivo.
Assim, a necessidade de manutenção da área comum também aumenta. Em muitos condomínios, o uso de produtos para limpar a água da piscina pode chegar a incomodar alguns moradores, devido ao alto índice de cloro, que pode deixar a pele e os olhos irritados.
Além de não ser confortável para os moradores, outro ponto a ser considerado é o alto custo desses produtos.
Pensando em “atacar” as duas frentes desse problema, a Gara Engenharia comercializa um sistema de limpeza da água muito comum na Europa: a eletrólise salina.
Juliana Belmonte, engenheira da empresa, explica como funciona o sistema, que funciona com a produção de cloro a partir do sal mineral, com o uso de um eletrolisador.
“Adiciona-se sal (NaCl) na água numa proporção de 4 gramas por litro. Após passar pelos equipamentos de filtração no retorno para a piscina, a água passa pelo eletrolisador onde um eletrodo com uma corrente elétrica controlada separa o sódio (Na) do Cloro (Cl). Assim, a piscina estará protegida com a ação sanitizante do cloro. Este cloro vai oxidar todas as impurezas. Após cumprir seu papel, o cloro (Cl) e o sódio(Na) se unem formando novamente o sal. E sucessivamente o ciclo se repete entrando no sistema, formando cloro e depois retornando a sal. Este é um sistema eficiente, pois a geração de cloro é cíclica e residual”.
Ela assegura que só após três meses será necessária a adição de uma pequena quantidade de sal.
Usando o cloro comum, granulado ou líquido, ele se dissolve na água formando as cloramidas – as responsáveis pelas irritações na pele e nos olhos, quando seu uso não é feito corretamente.
Usando o sistema de eletrólise salina, esse cloro não forma cloramidas.
“O que dizemos sempre é que a água da piscina oferece outra experiência para o usuário da piscina, dando uma sensação de banho de cachoeira”, explica Juliana.
Assim, o condomínio não precisa utilizar nenhum outro produto para a limpeza da água da piscina.
“Também é importante dizer que a quantidade de cloro livre a ser produzido é dimensionada de acordo com o volume, utilização, tempo de filtração, entre outros. Evitando, assim tanto o risco de uma superdosagem como a piscina ficar des protegida”, explica ela.
O equipamento é instalado na casa de máquinas na tubulação de retorno para a piscina. O mesmo conta com baixo consumo de energia e sua manutenção é mínima. O sistema oferece um recurso de limpeza automático, que mantém a placa da célula livre de depósitos de sal ou cálcio.
Com sistemas a partir de R$ 4.900, a Gara trabalha com equipamentos da Fluidra, empresa líder global em equipamentos de piscina. A média de payback do equipamento é dez meses e a garantia é de dois anos.
“Para escolher o equipamento adequado, é importante que esse dimensionamento seja feito por um profissional especializado”, ensina ela.
As piscinas tratadas por esse sistema são chamadas de piscinas mineralizadas.
“Oferecemos um selo green friendly, sinalizando que o local respeita a natureza”. Isso porque o consumo de outros produtos para o cuidado com a água diminuem bastante.
Com esse sistema, a utilização de outros produtos ocorre somente quando houver algo fora da curva.
“Se houver muita chuva e o ph ficar baixo ele utilizará um elevador de ph ou redutor. Ou num acidente como uma fralda de criança que se abriu na piscina, será necessário um produto para decantar os resíduos. Mas salvo estas situações a piscina segue sem produtos”, exemplifica a diretora.